INVESTIMENTOS

Como  investimos

Gerimos os investimentos dos nossos planos seguindo as melhores práticas de mercado, a legislação e as normas de governança corporativa. Seguimos sempre buscando a mais excelência na gestão e implementando melhorias contínuas para elevar a qualidade de nossos processos. Confira como atuamos. 

Gestão forte

A nossa gestão de investimentos é classificada como forte pela Fitch Ratings, uma das maiores agências de classificação de risco do mundo. A nota concedida é a segunda mais alta da escala, com perspectiva de estabilidade.

Na avaliação da Fitch, temos capacidade de investimento e características operacionais fortes em relação às nossas estratégias de investimentos.

Em linhas gerais, o rating evidencia nossa robusta estrutura de governança de investimentos, processos e sistemas, qualificação e experiência dos executivos e profissionais, cultura de gestão de risco e compliance.

Conheça nossa política

As Políticas de Investimentos são diretrizes e medidas que norteiam as estratégias de investimentos dos ativos dos nossos planos de previdência por um horizonte de cinco anos. Essas políticas consideram as características de cada plano, como modalidade, maturidade e obrigações, além do cenário econômico e critérios de exposição a riscos.

Em 18/12/2023, o Conselho Deliberativo aprovou as Políticas de Investimentos dos planos administrados pela Petros para o período de 2024 a 2028. Confira o documento para o seu plano na página inicial da Área do Participante.

Acesse a Área do Participante e e conheça as Políticas de Investimentos 2024 - 2028
(Publicado em fevereiro de 2024)

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Nossos princípios

Os Princípios Petros de Investimentos reúnem as práticas de governança corporativa e responsabilidade social que esperamos das empresas em que investimos para alavancar resultados e mitigar riscos. Temos a convicção de que empresas que adotam as melhores práticas são mais bem-sucedidas e proporcionam desempenho sustentável, perenidade e melhor relação risco-retorno.

Os princípios foram definidos levando em consideração, também, os aspectos que devem ser observados em nossas atividades relativas a voto e engajamento, bem como os requerimentos que os gestores terceirizados devem verificar quando tomam decisões relativas aos nossos investimentos.

Confira nossos critérios para seleção de conselheiros

Contamos com uma política para seleção de conselheiros fiscais e de administração para as empresas em que temos participação relevante. Essa política valoriza a experiência profissional e privilegia a indicação de especialistas de mercado. 

Selecionamos conselheiros independentes, ranqueados a partir de rígidos critérios que avaliam formação acadêmica, trajetória corporativa, disponibilidade para dedicação à atividade e grau de conhecimento sobre as atividades-fim da companhia na qual atuará. O objetivo é ter, nos conselhos, profissionais com especialização, experiência e independência, capazes de ter uma atuação eficaz para gerar valor para os investimentos. 

Todos os nossos representantes remunerados em conselhos fiscais ou de administração de empresas são profissionais externos. Isso contribui para evitar potencial conflito de interesses — principalmente quando há oportunidade de venda de ativo.

Indicação de conselheiros

A indicação de candidatos pode ser feita por integrantes dos nossos conselhos, pela Diretoria Executiva ou por nossos empregados. Além das indicações, qualquer pessoa que cumpra os requisitos exigidos pode ser candidatar aqui pelo nosso portal.

Todas as indicações e candidaturas são submetidas a um processo de análise e ranqueamento. Também são consideradas experiência executiva em grandes companhias, certificações e participação em conselhos de empresas de grande porte.

A política de escolha de conselheiros faz parte de um conjunto de medidas para o aperfeiçoamento da governança. Por isso, além do ranqueamento dos quesitos técnicos, é exigida conformidade com a Política de Conflitos de Interesses, que estabelece princípios para evitar situações relacionadas a potenciais conflitos de interesses que possam comprometer negativamente os nossos objetivos.

Empresa

Conselho

Conselheiro

Titular/Suplente

Início de mandato

Término de mandato

Bonaire

Fiscal

Aloísio Marcário Ferreira de Souza

Titular

Abr-24

Abr-25

HMOBI

ADM

Ana Maria Loureiro Recart

Titular

Abr-24

Abr-26

Invepar

ADM

Vinícius Balbino Bouhid

Titular

Abr-24

Abr-26

Caio Ramalho

Titular

Abr-24

Abr-26

Fiscal

Sérgio Tadeu Nabas

Titular

Abr-24

Abr-25

Norte 
Energia

ADM

Ana Maria Loureiro Recart

Titular

Abr-24

Abr-26

Fiscal

Aloísio Marcário Ferreira de Souza

Titular

Abr-24

Abr-25

Multiner

ADM

Eduardo Badyr Donni

Titular

Abr-24

Abr-25

MESA

ADM

Eduardo Badyr Donni

Titular

Abr-24

Abr-25


Posição: abril de 2024.

Participação em assembleias de acionistas 

Divulgamos, periodicamente, os votos de nossos representantes nas assembleias de empresas nas quais temos participação relevante. A medida atende à instrução nº 13 da Previc, de 12/11/2014, que determina a  disponibilização de relatório, em canal de comunicação de fácil acesso aos  participantes ativos, aposentados e pensionistas, sobre as assembleias gerais das companhias nas quais temos participação significativa no capital social.

Confira nossos critérios para seleção de corretoras

Busca pela excelência

A política de seleção de corretoras, para atuar nos segmentos de renda fixa e variável, privilegia a operação com empresas de excelência comprovada para nos apoiar nas operações e subsidiar a tomada de decisão na área de investimentos. Utilizamos uma ferramenta que garante o sigilo absoluto do voto de cada avaliador. Ao final do processo, que ocorre semestralmente, são selecionadas no mínimo 17 corretoras, sendo dez do tipo Research e sete do tipo Discount.

Como é feita a seleção 

Para serem habilitadas, as corretoras candidatas passam por uma etapa classificatória, em que são avaliadas de forma qualitativa pela nossa equipe técnica e ranqueadas com base nos seguintes critérios:

  • Agilidade operacional;

  • Qualidade das análises setoriais e macroeconômicas do mercado local e global;

  • Qualidade e disponibilidade da equipe responsável pelas análises (estrategistas, economistas e analistas);

  • Outros atributos fundamentais para nos apoiar a gestão da carteira;

  • Informações públicas que levam em consideração o volume negociado em títulos públicos, títulos privados e equity;

  • Comitê de Ativos Líquidos (Comliq), que é composto por gestores e o nosso diretor de Investimentos.

Research

As corretoras do tipo Research produzem relatórios de análises de empresas, setores, mercado e cenário macroeconômico, recomendam alocação de recursos e executam decisões de compra e venda de ações em Bolsa. A partir das análises, reunimos subsídios para decidir, por exemplo, o melhor momento para entrar ou sair de determinado investimento.

Discount

As corretoras do tipo Discount têm uma atuação bem operacional, como execução de decisões de compra e venda de ações em Bolsa. Não oferecem orientação ou acompanhamento do processo de investimento. Seu custo operacional é mais baixos quando comparado com o de corretoras do tipo Research.

Como definimos nosso porfólio

Por nossa natureza previdenciária, temos como principal diretriz investir num horizonte de longo prazo, avaliando as perspectivas das principais tendências macroeconômicas e respeitando os parâmetros de risco que são desenhados para cada plano. 

Seguindo essas diretrizes, fazemos a seleção dos melhores ativos de investimentos disponíveis, construindo uma alocação para alcançar os objetivos esperados.

Um dos processos centrais para definir a composição dos portfólios é a macroalocação dos investimentos. É a partir dela que definimos o portfólio de investimentos com a maior probabilidade de atingir o objetivo de retorno e o menor risco possível, levando em conta o equilíbrio entre as diversas classes de ativos, como renda fixa, renda variável, imobiliário, estruturados e investimentos no exterior.

As decisões estratégicas de macroalocação podem ser observadas na definição dos portfólios teóricos (alvos definidos por classe de ativo na Política de Investimento) para cada plano e na  implementação dos diferentes programas de investimento. 




Após o período de implementação, os portfólios são avaliados periodicamente com base na sua performance com base na relação risco-retorno e, também, no uso do limite de risco estabelecido para o plano. Para saber mais, acesse a política de investimento do seu plano na Área do Participante.

Gestão interna e terceirizada

Nosso programa de investimentos dos planos pode ser implementado de forma direta, por meio de fundos de gestão interna, como também através de fundos de gestão terceirizada. 

A maior parcela dos investimentos é gerida internamente. Contamos com uma sólida estrutura de governança de investimentos, composta por processos robustos e equipe qualificada. 

A gestão interna oferece mais facilidade para a implementação de estratégias sob medida para as nossas necessidades e dos planos que administramos, além de menores custos e menor limitação financeira nos produtos de gestão ativa. Já a alocação em gestores externos traz uma variedade de benefícios, como a diversificação e ampliação de expertises na gestão, acesso a fundos com estratégias e perfis de risco diferenciados e, ainda, a transferência de tecnologia. 

A decisão de alocar entre gestores internos e externos dependerá dos objetivos, restrições e necessidades no momento da implementação da estratégia de alocação de cada plano, sempre buscando a complementariedade que essas estratégias acrescentam na carteira total de investimentos do plano. 

Gestão interna

Nossa equipe de gestão dos investimentos conta com profissionais qualificados que atuam nos moldes das maiores gestoras do país. Buscamos aperfeiçoar nosso modelo de alocação de ativos para vencer o desafio de longo prazo e as metas de cada plano. Nossa gestão está comprometida com a busca dos melhores resultados de investimentos, sempre em conformidade com a legislação e com a política de investimentos, mirando as melhores práticas. Contamos também com o apoio fundamental de toda a Petros, em especial, das áreas de Risco, Compliance e Jurídico, parceiros essenciais na tomada de decisão. 

Administramos os recursos com alocações em fundos de investimentos que recebem nossas estratégias de gestão ativa, seja por meio de fundos de gestão interna ou veículos que consolidam a gestão terceirizada. Todas as informações desses fundos são públicas e podem ser acompanhadas diariamente em dados da CVM.

Seleção de gestores externos

Contamos também com a expertise de gestores externos na busca dos melhores resultados para os investimentos. Seguindo as melhores práticas, temos uma política de seleção de gestores terceirizados de fundos de investimentos, baseada em critérios quantitativos e qualitativos, operacionalizada pela área de investimentos.
 
O processo de seleção envolve também as áreas de Riscos, Compliance, Controles Internos e Jurídico das gestoras, do administrador e da Petros. 

Também há regras para acompanhamento e avaliação da performance dos fundos terceirizados.


Os fundos de gestão interna são parte essencial da nossa estratégia de investimentos. 

Carteira de governança

Investimos, direta e indiretamente, em ações de empresas que não têm cotação em bolsa de valores e sem negociação frequente em mercado ativo. Estes investimentos estão alocados na chamada Carteira de Governança e são avaliados por meio de modelos de precificação para apresentar seu valor justo. Atualmente, temos investimentos nos seguintes ativos:

Litel ON/PNA

Invepar ON/PN

Norte Energia ON

Termobahia ON

HMOBI

Fundos de Investimentos em Participações (FIP)

Um FIP é como um condomínio fechado, que tem como objetivo a constituição ou desenvolvimento de uma empresa ou empreendimento. 

Via de regra, o gestor do FIP participa do processo decisório da companhia em que investe, com o objetivo de influenciar na sua gestão e política estratégica. Este processo ocorre, por exemplo, com a indicação de membros ao Conselho de Administração.

Esses fundos podem ser investimentos em private equity ou venture capital. Em ambos os casos, têm perfil de longo prazo, com resultados avaliados principalmente no período de desinvestimento ou na reavaliação dos ativos que compõem sua carteira.

Estamos reciclando a carteira de FIPs e fortalecendo a governança desta classe de ativos, a partir de estudos para incorporar as melhores práticas e experiências bem-sucedidas no Brasil e no mundo. Com a conclusão de importantes projetos de desinvestimentos, passamos a contar com cinco FIPs na carteira.

Avaliação de performance

A principal forma de avaliar a performance de cada plano é comparar sua rentabilidade com o respectivo objetivo de retorno. Esse objetivo é derivado, principalmente, de estudos e simulações do fluxo das obrigações futuras de cada plano, chamado de passivo atuarial, acrescido de uma taxa de administração definida para a gestão do plano. 

Para avaliar o desempenho de classes e subclasses de ativos investidos, usamos como benchmarks índices de referência que possuem características similares, sobretudo em relação ao seu principal fator de risco. 

Confira os benchmarks para cada classe de ativos ao lado.
Renda variável: Ibovespa, índice da B3 (Bolsa de Valores) que representa uma carteira das ações com maior representatividade no mercado brasileiro. É o principal índice de referência utilizado, tanto nacional como internacionalmente, para acompanhar a performance do mercado de ações no Brasil. 

Renda fixa: IMA-B, da Anbima, que representa uma cesta de títulos públicos federais atrelados ao IPCA, índice de preços que mede a inflação do país.

Imobiliário: IFIX, carteira da B3 (Bolsa de Valores) que busca representar o desempenho do mercado de fundos imobiliários no Brasil. 

Estruturado: IHFA (Índice de Hedge Funds Anbima), índice da Anbima que representa uma carteira de fundos classificados como multimercado de gestão ativa.
 
Investimento exterior: HFRI-I em reais, que representa a composição geral do conjunto de estratégias de investimentos alternativos globais, com a conversão para a moeda brasileira.

Objetivo de retorno

Além de avaliarmos métricas de retorno, risco e consistência, também analisamos o retorno dos planos frente aos seus respectivos objetivos de retorno e o valor agregado pelos processos de alocação de ativos (asset allocation) e seleção de ações (stock picking).
 
1. Retorno frente o objetivo de retorno 

Avaliamos a performance do programa de investimentos de cada plano por meio de diversas métricas de performance e risco. Porém, o principal benchmark utilizado para avaliação é o seu respectivo objetivo de retorno, derivado de uma análise das obrigações futuras de cada plano (passivo atuarial). Essa avaliação é feita em janelas mensais, anuais e em horizontes com prazos superiores a um ano. 

2. Retorno frente o portfólio de referência estático

Em um nível seguinte, avaliamos a performance dos portfólios implementados nos planos frente o resultado do Portfólio Estratégico – Portfólio Teórico gerado através de otimizações que buscam encontrar o portfólio que seja capaz de cumprir o objetivo de retorno do plano em uma janela de pelo menos um ano, sujeito ao apetite de risco estabelecido.  O Portfólio Teórico não representa alvos obrigatórios de alocação, servindo com um balizador para a Diretoria de Investimentos. O principal objetivo da avaliação em relação ao Portfólio Estratégico é compreender a contribuição da alocação ativa de recursos, bem como a contribuição da seleção específica de ativos dentro de cada classe de ativo. 

3. Métricas de performance e risco

Além da avaliação dos planos a partir de seu objetivo de retorno e do portfólio estratégico, a Diretoria de Investimentos faz uso de métricas de retorno, como retorno acumulado em diversas janelas, e métricas de risco.