Governança

Comitê de Auditoria da Petros tem novo membro independente

Publicada em 23/05/2025

O advogado Everton Munhóz tomou posse nesta sexta-feira (23/5) como membro independente e coordenador do Comitê de Auditoria (COAUD) da Petros, órgão diretamente ligado ao nosso Conselho Deliberativo, instância máxima de governança da Fundação. Ele substitui Antonio Martiningo, que teve seu segundo mandato encerrado, após atuar à frente do colegiado por seis anos.

Com mais de 26 anos de experiência em auditoria, Everton Munhóz foi escolhido em processo seletivo conduzido por uma comissão temporária, com apoio de consultoria externa especializada em recrutamento de executivos, que contempla avaliação curricular, competências e habilidades, além de entrevistas e verificação reputacional. 

O novo coordenador do COAUD é graduado em Direito (UEL), com especialização em Contabilidade e Controladoria (UFU), MBA Auditoria (Fipecafi/USP) e formação executiva (Insper), além de possuir certificação IBGC CCoaud. Durante sua trajetória profissional, foi executivo de Auditoria Interna no Banco do Brasil até 2024, membro dos Comitês de Auditoria da EloPar e da Cateno, integrou o Grupo Consultivo de Auditoria de TI da Febraban, e exerceu a função de Auditor Geral na BB Tecnologia e Serviços. Além disso, é educador e mentor corporativo, dedicando-se ao desenvolvimento profissional de pessoas e ao estudo e assessoramento nas áreas de governança, gestão empresarial, riscos e controles internos.

A Petros agradece Antonio Martiningo pela importante contribuição para o fortalecimento da governança, dos controles internos e dos processos da Fundação. Martiningo deixou a mensagem abaixo:

Mensagem de Antonio Martiningo

“Após seis anos no Comitê de Auditoria da Petros, o sentimento é de orgulho de ter trabalhado em um dos maiores e mais complexos fundos de pensão da América Latina. Participar da governança da Fundação foi muito especial, pois para mim a melhor definição de governança é proteção, proteção principalmente aos participantes e assistidos que são a parte mais vulnerável nessa relação, mas também proteção aos patrocinadores, conselheiros, gestores e funcionários.

Hoje em dia fala-se muito em trabalhar por propósito, e essa é uma grande verdade a partir de um certo momento da vida. Não consigo enxergar propósito mais nobre do que garantir qualidade de vida para as pessoas no período em que elas mais precisam dessa garantia e, infelizmente, temos visto muitos casos de fundos de pensão que não conseguem alcançar esse propósito. Penso que a Petros tem perseguido de forma incansável esse propósito nos últimos anos!
 
Quando cheguei, em 2019, o desafio de governança (proteção) era muito maior do que eu imaginava. Além das dezenas de apurações em andamento, das ressalvas e ênfases nos balanços e os pareceres contrários do Conselho Fiscal em virtude de fragilidades nos documentos, a Fundação estava em fase inicial de reorganização após os terríveis impactos da operação “Green Field”, que nós, enquanto governança (proteção), não podemos deixar voltar a acontecer.
 
Desde que cheguei, em 2019, a governança se fortaleceu com Conselhos Deliberativo e Fiscal robustos e muito qualificados, além de comitês de assessoramento com membros externos e independentes, selecionados entre os melhores profissionais de mercado. Além disso, vivemos os últimos anos sem déficits nos principais planos e com uma gestão que tem sido referência para o setor.
 
Conseguimos selos externos importantes que ratificam o compromisso com a boa governança, como o selo de governança da Abrapp, selo ISO 31000 de Gestão de Riscos, e o selo de qualidade internacional da Auditoria Interna. Mais do que um reconhecimento, isso significa que a Fundação possui governança (proteção) adequada para enfrentar os desafios que serão cada vez maiores. No entanto, nada disso será suficiente sem a vigilância constante de todos (participantes, patrocinadores, conselheiros, gestores e funcionários).
 
Me despeço da Petros com a dor de não poder rever tantos amigos com a regularidade que eu gostaria, mas tem um endereço aqui em Brasília sempre que precisarem. Faço um agradecimento especial ao Conselho Deliberativo pela confiança, ao Conselho Fiscal pelas discussões sempre muito valiosas, a Diretoria Executiva pelo comprometimento e liderança, aos Comitês de Seguridade, Riscos e Investimentos pela especial parceria na governança (proteção) da Fundação. Aos amigos e parceiros no Comitê de Auditoria (Fucci, Jeferson, Evenilson e Pedro) agradeço pelo apoio na caminhada profissional e pessoal. Compartilhamos momentos difíceis e nos ajudamos sempre.
 
Agradeço de forma especial a cada funcionário que participou das mais de 200 reuniões que tive no Comitê de Auditoria. Temos um time de primeira linha, e essa talvez seja a nossa maior proteção. Aos times da Auditoria, Contabilidade, Gestão de Riscos, Controles Internos e Ouvidoria, que estiveram mais presentes conosco, agradeço pela integridade e transparência que demonstraram em todos os momentos, características essenciais de quem trabalha todo o dia para proteger a Fundação. Por fim, ao time da secretaria de governança, agradeço pela paciência. Sei que dizem que a governança tem que ser chata, mas acho que exagerei em alguns momentos.
 
Valeu pessoal. A gente se vê nos cursos da Abrapp e talvez em reuniões no futuro. Me apaixonei pelo setor.”

 

Notícia atualizada em 26/5/25