Anualmente, a Petros realiza estudos técnicos para avaliar a aderência das taxas reais juros frente às necessidades de cada plano, de acordo com o seu perfil, considerando a maturidade e as características da massa de participantes, as projeções macroeconômicas e a carteira de investimento de cada plano, de modo a garantir sua sustentabilidade até o pagamento do último benefício. Em dezembro de 2024, após rigorosos estudos, que contou com avaliação de consultorias atuariais externas e do Comitê de Riscos, além de processo decisório das instâncias de governança, o Conselho Deliberativo aprovou as novas taxas de juros para os planos. As novas taxas foram utilizadas no fechamento do exercício de 2024, para dimensionar os compromissos futuros em cada plano administrado pela Fundação, e estão sendo adotadas desde janeiro de 2025 para compor os respectivos objetivos de retorno de investimentos.

Como regra, as taxas reais de juros devem estar alinhadas à expectativa de retorno dos investimentos de cada plano, além de observarem os limites do intervalo determinado pela Previc, divulgado anualmente. Neste ano, os estudos apontaram para a necessidade de ajustar para cima as taxas de alguns planos de benefício definido (BD) que tiveram a imunização das carteiras concluída em outubro de 2023 (PPSP-R, PPSP-NR, Arlanxeo e Nitriflex/Arlanxeo). O objetivo foi adequar as novas taxas ao portfólio de investimentos, composto, majoritariamente, por títulos públicos federais de longo prazo.

O aumento das taxas reais de juros e, consequentemente, dos objetivos de retorno para esses planos reflete uma expectativa de maior rentabilidade dos investimentos, com menor volatilidade devido ao perfil desses ativos. Esse movimento reforça o sucesso da estratégia de imunização, que oferece retornos mais previsíveis e uma gestão de recursos compatível com as obrigações dos planos BD.

Para os planos de contribuição variável (CV), os estudos indicaram a manutenção das taxas de juros, após análise cuidadosa do perfil desses planos, que possuem uma massa de participantes mais jovens, em fase de acumulação de recursos. As atuais taxas estão aderentes aos ciclos de vida dos planos e às projeções de retorno dos investimentos, contribuindo para o equilíbrio e a sustentabilidade no longo prazo. Já nos planos de contribuição definida (CD), houve revisão em alguns planos, considerando seus diferentes perfis e o alinhamento das expectativas de rentabilidade com a busca por objetivos de retorno consistentes e sustentáveis ao longo do tempo, associados ao ciclo de juros estruturalmente mais altos.

Novas taxas reais de juros dos planos da Petros em 2025

Planos BD

Planos CV

Planos CD