Investimento no Exterior: segmento na Petros tem forte alta, de 23%, até agosto
Investimento no Exterior: segmento na Petros tem forte alta, de 23%, até agosto
Parte da estratégia de diversificação dos investimentos, as alocações em fundos de investimento no exterior têm sido destaque de rentabilidade na Petros este ano, acumulando alta de quase 23% nos oito primeiros meses de 2024. Ainda que a modalidade de investimentos represente uma parcela pequena da nossa carteira, é fundamental para diversificação de riscos, exercendo a função de mitigar risco específico e ampliar a eficiência nos rendimentos. Atualmente, contamos com cerca de R$ 607 milhões alocados em três fundos de investimento no exterior, o que representa em torno de 0,5% do patrimônio total da Fundação, com maior peso em planos mais jovens, como os de Contribuição Definida e Contribuição Variável.
Apesar da persistência das incertezas no cenário internacional, os investimentos no exterior avançaram neste ano influenciados pela desvalorização do real, de 16,8% de janeiro a agosto deste ano, assim como da valorização dos índices de ações americanos e do nível relativamente elevado dos juros dos títulos americanos, os treasuries. O HFRI-I, índice que sintetiza a rentabilidade de hedge funds ao redor do mundo, registrou ganhos de 22% (em reais) até agosto.
A Petros começou a investir nesse mercado em outubro de 2021, por meio de fundos de fundos, com variadas estratégias de mercado, após a conclusão de um amplo processo de avaliação de investimentos neste setor. As alocações são feitas em produtos desvinculados dos investimentos locais, de modo a elevar a proteção das carteiras com produtos não disponíveis no mercado doméstico, assim como não realizam operações de hedge cambial (proteção contra a flutuação do dólar), para reforçar a desvinculação ao mercado doméstico.
Para o restante do ano, o cenário econômico internacional será determinante para o desempenho do investimento. “Estamos em uma curva de aprendizado em relação ao investimento no exterior. Conduzimos estudos para possíveis novas alocações em 'hedge funds' globais, que buscam retorno em qualquer cenário econômico e de mercado. Permanecemos vigilantes para o cenário externo, considerando, sobretudo, a definição do Federal Reserve - o banco central americano -, sobre o início do processo de redução de taxa de juros e desdobramentos de eventos geopolíticos e sociais”, destacou Alexandre Miguel, diretor interino de Investimentos.