Rentabilidade prévia supera objetivo de retorno em março
Rentabilidade prévia supera objetivo de retorno em março
A Petros encerrou o mês de março com rentabilidade prévia de 1,3%, superando o objetivo de retorno médio da Fundação, de 0,9%. O bom desempenho no mês compensou o descolamento entre a rentabilidade e as metas registrado em fevereiro, causado pela aceleração do IPCA. Com isso, os investimentos acumularam ganhos de 3,2% no primeiro trimestre de 2025, em linha com o objetivo de retorno do período.
Rentabilidade x objetivo de retorno (acumulado no 1º trimestre)
O mês foi marcado pela expectativa dos investidores à espera do anúncio de tarifas de importação pelo governo americano, e esse cenário de apreensão nos EUA beneficiou alguns mercados emergentes, como o brasileiro. Contrastando com as bolsas americanas, que registraram quedas em março, o Ibovespa apresentou forte recuperação de 6,1%.
Esse movimento de valorização no mercado doméstico de ações reflete a migração de investidores estrangeiros, muito concentrados no mercado americano, que buscaram maior diversificação geográfica. Diante disso, os investimentos da Petros em renda variável avançaram 3,9% no mês, acumulando ganhos de 6,3% no primeiro trimestre, com destaque para os fundos geridos pelas nossas equipes de investimentos.
Na renda fixa, que concentra mais de 80% das nossas alocações, o retorno no mês foi de 1,2%, impulsionado em boa parte pelos títulos públicos da carteira de imunização, com marcação na curva, que renderam 1,4%. No trimestre, o segmento acumulou rendimento de 3,2%.
Nos investimentos imobiliários, a rentabilidade em março foi de 0,6%, com valorização de 2,2% no trimestre; e as operações com participantes, que renderam 0,7% no mês, acumulando retorno de 1,9%. Os investimentos estruturados registraram leve retração no mês, de -0,2%, com ganho acumulado de 0,8%. Os investimentos no exterior, que possuem baixa alocação, foram pressionados pelo desempenho das bolsas americanas e pela desvalorização do dólar, e tiveram retorno negativo de -4,4%, acumulando -7,2% no primeiro trimestre.
Expectativa para o mês
O mês de abril começou com o governo americano elevando as tarifas de importação para boa parte dos países em escala global, e as consequentes retaliações, vindas principalmente da China. Essa disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo provocou um choque nos mercados globais, e o ambiente de negócios segue repleto de incertezas, apesar do posterior anúncio americano, de alívio por 90 dias das tarifas para todos os países, com exceção da China.
Em nossa carteira, a alta exposição em renda fixa, principalmente em títulos públicos com marcação na curva, oferece maior proteção aos investimentos. As nossas equipes seguem atentas às movimentações do mercado, em busca das melhores alocações e priorizando a proteção da carteira, visando alcançar os objetivos de retorno dos planos.
Para conferir o desempenho do seu plano, acesse o Painel de investimentos. E para entender melhor o cenário macroeconômico, confira o Informe econômico.