Volatilidade segue afetando rentabilidade e reforça importância da estratégia de imunização
Volatilidade segue afetando rentabilidade e reforça importância da estratégia de imunização
O mês de novembro foi marcado pela volatilidade, seja em razão do cenário internacional, diante das incertezas geradas pelas eleições presidenciais nos Estados Unidos, seja pelo doméstico, com a reação adversa do mercado em relação ao pacote fiscal, impactando o rendimento dos ativos. Nesse contexto, a Petros encerrou o mês com rentabilidade prévia de 0,4%, frente ao objetivo de retorno médio da Fundação, de 0,7%, considerando todos os planos administrados. Em um ano marcado por um cenário econômico desafiador, os investimentos acumulam alta de 7,6% até novembro, para um objetivo de 8,8%, o que reforça a importância da estratégia de imunização, que tem amenizado os impactos das oscilações na carteira consolidada da Petros.
Na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em novembro, a taxa básica de juros foi elevada em 0,50 ponto percentual, para 11,25% ao ano, diante das expectativas de alta da inflação, do forte aquecimento da atividade doméstica e de preocupações com o cenário fiscal e suas implicações para o país. Em paralelo a isso, houve uma nova abertura nas taxas de juros futuros, afetando o mercado como um todo.
Na renda fixa, o movimento de alta nos juros provocou desvalorização de títulos de longo prazo marcados a mercado, com o IMA-B 5+, referência para ativos com vencimento igual ou superior a 5 anos, registrando retração de -0,2%. Na Petros, a renda fixa rendeu 0,8% no mês, devido à proteção oferecida pela estratégia de imunização dos planos de benefício definido, que concentra investimentos em títulos públicos marcados na curva, e pelas alocações em CDI.
No mercado doméstico de ações, o Ibovespa, índice de referência para renda variável, encerrou o mês em queda de -3,1%, o pior resultado para um mês de novembro desde 2017, pressionado pela alta dos juros e forte desvalorização do real frente ao dólar. Na Petros, a retração foi de -4,0%, abaixo do benchmark, por causa da alta exposição em ativos voltados para o mercado doméstico, fortemente impactados pelos juros e pelo dólar, além da restrição de investimentos em papéis da Petrobras.
Demais segmentos
Com a alta no dólar e os investidores internacionais buscando proteção, os investimentos no exterior seguem em forte alta, com retorno de 5,8% no mês e 34,0% no ano. O segmento, porém, possui baixa exposição na carteira. Já os investimentos estruturados renderam 1,2% em novembro, com ganhos de 7,0% no ano; e as operações com participantes, 0,9%, com alta acumulada de 9,5%. Por outro lado, os investimentos imobiliários registraram retração de -0,3%, com retorno de 3,7% no ano.
Expectativa para dezembro
O último mês do ano começa com o noticiário doméstico agitado, com impasses na votação do pacote fiscal pelo Congresso e elevação na taxa Selic em 1,0 ponto percentual, para 12,25%. No cenário internacional, a China anunciou mudanças na política monetária para estimular o crescimento, prometendo medidas fiscais proativas e outros incentivos econômicos, o que tende a beneficiar papéis de exportadoras. Nos EUA, a expectativa em torno da decisão sobre as taxas de juros também movimenta o mercado.
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