Prévia da rentabilidade dos investimentos em dezembro
Prévia da rentabilidade dos investimentos em dezembro
O ano de 2024 foi marcado por grandes desafios, com inflação elevada nas principais economias desenvolvidas, conflitos geopolíticos e eleições nos Estados Unidos. No Brasil, tivemos a retomada da alta dos juros no segundo semestre, além do debate fiscal. Essa conjuntura afetou negativamente os ativos de risco brasileiros, atingindo a rentabilidade dos investimentos da Petros.
Apesar disso, esses impactos na rentabilidade dos planos geridos na Petros foram, em parte, minimizados com a alocação em fundos multimercados, que tiveram boa performance frente às nossas metas, com as reduções da exposição ao risco de mercado e com a estratégia de investimentos no exterior. Além disso, a proteção oferecida pela estratégia de imunização dos planos de benefício definido permitiu ao PPSP-R e PPSP-NR, por exemplo, retorno bem próximo às suas metas, segundo resultado prévio. Nesse contexto, considerando todos os planos administrados, a rentabilidade prévia dos investimentos da Petros foi de 8,1% em 2024, frente ao objetivo de retorno médio da Fundação, de 9,8%.
Em dezembro, esse cenário adverso se manteve nos mercados globais e doméstico, levando novamente à desvalorização de títulos públicos marcados a mercado e dos ativos de risco. Por outro lado, o segmento de investimentos no exterior e os multimercados seguiram apresentando ganhos. Com isso, a Petros encerrou o mês com rentabilidade prévia de 0,5%, frente ao objetivo médio de 0,9%.
Ano marcado por desafios reflete a importância da imunização
Na renda fixa, o movimento de alta nos juros ao longo de 2024 impactou o desempenho de títulos de longo prazo marcados a mercado. Referência para ativos com vencimento igual ou superior a 5 anos, o IMA-B 5+ registrou queda de -8,6% em 2024. Na Petros, a renda fixa, segmento de maior peso na carteira, rendeu 0,7% em dezembro e 9,9% no ano, devido à proteção oferecida pela estratégia de imunização dos planos de benefício definido, que concentra investimentos em títulos públicos marcados na curva, e pelas alocações em CDI.
No mercado doméstico de ações, o Ibovespa, índice de referência para renda variável, encerrou o ano com queda de -10,4%, o pior desempenho desde 2021, pressionado pela alta dos juros no Brasil e expectativa de juros mais elevados na economia americana. Na Petros, a retração da renda variável foi de –2,6% em dezembro e de -8,8% no ano, ligeiramente melhor que o benchmark.
Com a valorização do dólar e um ano de performance positiva nos mercados globais, os investimentos no exterior fecharam o ano em forte alta, com retorno de 3,2% em dezembro e de 38,2% em 2024. Apesar do aumento gradual na exposição ao longo de 2024, a baixa participação do segmento na carteira minimiza os impactos positivos. Já os investimentos estruturados renderam 1,0% em dezembro e 8,2% em 2024, impulsionado pela retomada dos multimercados ao longo do segundo semestre; as operações com participantes tiveram alta de 1,1% no mês e acumularam 10,5% no ano, e os investimentos imobiliários registraram estabilidade em dezembro, avançando 4,2% em 2024.
Expectativas para 2025
A preocupação com a trajetória da inflação global e doméstica permanece como ponto de atenção e cautela no cenário, ao mesmo tempo que surgem questionamentos sobre uma possível reconfiguração dos patamares de juros ao redor do mundo. As nossas equipes de investimento seguirão buscando as melhores opções de ativos e protegendo as carteiras, visando alcançar os objetivos de retorno dos planos.
Para conferir o desempenho do seu plano, acesse o Painel de investimentos. E para entender melhor o cenário macroeconômico, confira o Informe econômico.