Rentabilidade prévia de maio já está disponível
Rentabilidade prévia de maio já está disponível
- Mesmo impactado pelo cenário econômico, com forte queda do Ibovespa, resultado dos investimentos consolidados supera importantes indicadores do mercado
O mês de maio foi marcado pela reversão do otimismo do mercado, verificado nos primeiros dias, após o Conselho de Política Monetária (Copom) decidir pela redução no ritmo de cortes na taxa Selic, de 0,50 ponto percentual (p.p.) para 0,25 p.p. Até o dia 8, data da reunião do Copom, o Ibovespa registrava alta acumulada de 2,82%, mas as incertezas em relação ao espaço para novos cortes dos juros frearam o apetite dos investidores, impactando o mercado de ações. Assim, o índice encerrou o mês em queda de -3,04%, acumulando recuo de -9,01% no ano.
Na Petros, a rentabilidade prévia consolidada em maio foi de 0,61%, abaixo do objetivo de retorno médio da Fundação, de 0,80%, porém acima de importantes indicadores, conforme demonstrado abaixo. No ano, a rentabilidade acumulada até maio foi de 2,81% frente ao objetivo de 4,20%. Embora tenha ficado abaixo do CDI, referencial de renda fixa, o resultado supera importantes índices de mercado: Ibovespa, benchmark para renda variável; IMAB 5+, referência para títulos de renda fixa indexados ao IPCA com prazo superior a 5 anos; e IFIX, benchmark para Fundos de Investimentos Imobiliários.
Renda fixa é destaque
A renda fixa, que concentra mais de 80% dos investimentos, rendeu 0,91% no mês, superando o CDI, referência do segmento, com ganhos acumulados de 4,23% no ano, sendo o principal responsável pela rentabilidade da Fundação. Os títulos públicos e os fundos de investimento renderam 0,90%, e foram reforçados pelos títulos privados, com retorno de 1,48% no mês.
A renda variável, impactada pelo aumento das incertezas, registrou retração de -1,89% (-8,55% no ano) e os investimentos estruturados, que também são afetados pelo mercado de ações, renderam 0,20% (-0,56% no ano). Os imóveis tiveram desempenho negativo, de -0,06%, com ganhos de 1,95% no ano, enquanto as operações com participantes e os investimentos no exterior, apesar do menor peso na carteira, apresentaram bons resultados de 0,72% (4,75% no ano) e 1,75% (12,43% no ano), respectivamente.
Cenário para junho
O mês de junho iniciou com o mesmo comportamento volátil do mês de maio, com o Ibovespa na casa dos 121 mil pontos. A perspectiva da manutenção da Selic com dois dígitos por mais tempo diminui o apetite a risco por parte dos investidores. No cenário externo, a atratividade dos juros altos nos EUA segue impedindo um fluxo maior dos investidores globais para os mercados emergentes, como o brasileiro. Porém, dados mais comportados da inflação americana divulgados em maio, apontam para uma desaceleração da economia, o que pode abrir espaço para novos cortes nos juros americanos e assim beneficiar os ativos de risco e os mercados emergentes.
O nosso time de investimentos segue atento às oportunidades, com o objetivo de obter o melhor retorno ajustado ao risco para cada plano, com foco em atingir seus objetivos de retorno. Para os planos de benefício definido, a conclusão da estratégia de imunização oferece maior estabilidade, dado o alto nível de alocações em títulos públicos, ativos de menor risco. Já para os planos de contribuição variável e contribuição definida, nosso foco seguirá sendo a priorização da diversificação do portfólio, em busca da maior eficiência das carteiras com alocações em diferentes mercados e classes de ativos.
Para acompanhar a rentabilidade do seu plano, acesse o Painel de Investimentos, aqui no Portal Petros.