Informe econômico

Rentabilidade prévia de junho já está disponível

Publicada em 12/07/2024

Apesar da persistência das incertezas no cenário internacional, com os juros americanos mantidos em níveis elevados, o mercado de ações brasileiro voltou a apresentar retornos positivos em junho. O Ibovespa registrou alta de 1,48%, a segunda no primeiro semestre. Esse movimento se refletiu na performance dos investimentos da Petros, que encerraram o mês com ganhos de 0,76%, acima do objetivo de retorno médio da Fundação, de 0,68%.

Com a recuperação do mercado de ações e a estratégia de imunização na renda fixa, todos os planos de benefício definido superaram seus objetivos de retorno na rentabilidade do mês. Contudo, em alguns planos de contribuição definida e de contribuição variável, as incertezas fiscais no Brasil impactaram negativamente o segmento de renda fixa devido às flutuações no mercado de juros futuros.

No acumulado do primeiro semestre, a performance dos ativos ainda reflete o cenário de instabilidade do mercado doméstico, marcado pela saída de investidores atraídos pela rentabilidade e segurança de títulos americanos. No período, o Ibovespa acumula perdas de -7,66%, apesar do resultado positivo em junho. Na Petros, a rentabilidade prévia dos investimentos foi de 3,61%, abaixo do objetivo de retorno médio acumulado, de 4,97%.


 

Recuperação da renda variável

O desempenho dos ativos de renda variável foi o destaque do mês, com alta de 1,69%, superando o Ibovespa, que é o benchmark para o segmento.

Na renda fixa, registramos alta de 0,66%, abaixo do CDI (0,79%). Incertezas do mercado sobre questões fiscais aumentaram as expectativas de inflação e, consequentemente, dos juros futuros. Esse movimento teve um impacto negativo, sobretudo nos papéis atrelados à inflação no longo prazo. O IMA-B 5+, referência para títulos de renda fixa indexados ao IPCA com prazo superior a 5 anos, teve perdas de -2,25%. 

Os investimentos estruturados, que englobam fundos multimercados e FIPs, acompanharam a recuperação do mercado de ações e encerraram o mês com ganhos de 0,81%. Já os investimentos imobiliários foram afetados pela interrupção do ciclo de queda da taxa Selic, registrando uma retração de -0,24%. Apesar do resultado negativo, o desempenho foi superior ao IFIX, referência para o mercado, que teve uma queda de -1,04%. Por sua vez, o segmento de operações com participantes rendeu 0,88% e os investimentos no exterior, que possuem baixa exposição na carteira, avançaram 7,08%.

Cenário para os próximos meses

Após reunião que definiu a manutenção dos juros altos por parte do FED, o banco central americano, a divulgação de dados positivos sobre a desaceleração da inflação e da atividade econômica nos EUA aumentou as expectativas para o início do ciclo de corte juros ainda em 2024. O cenário, contudo, continua desafiador, com eleições nos EUA, transição no Banco Central brasileiro e incertezas no cenário fiscal. Nosso time de investimentos segue atento às oportunidades de mercado, com o objetivo de alcançar o melhor retorno ajustado ao risco para cada plano.

Para conferir a rentabilidade prévia do seu plano, acesse o Painel de Investimentos.